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O baterista do Sublime, Bud Gaugh, não vai participar dos shows da banda na América do Sul. No site oficial do grupo a ausência é justificada por "motivos familiares e pessoais". Para o lugar de Bud, Rome e Eric escalaram Matt Ochoa, do The Dirty Heads.
A falta de Bud descaracteriza o que ainda restava do Sublime nessa parceria com Rome. Na minha opinião, os shows no Brasil, incluindo a apresentação no Lupaluna, deixam de ser um show do Sublime e passam a ser um tributo ao Sublime com a ilustre presença de Eric Wilson, membro da formação original.
Mesmo que musicalmente a perda não seja tão significativa, já que Ochoa é um bom baterista, os amantes do Sublime certamente vão sentir falta de Bud, como já sentem do falecido Brad nos vocais.
De qualquer forma, a ocasião é uma boa oportunidade para que os fãs do Sublime conheçam um pouco mais do trabalho do Dirty Heads. A banda californiana lançou o primeiro álbum em 2008, Any Port in a Storm. O mais interessante desse trabalho é que a banda consegue realmente fazer uma mescla de elementos do hip-hop com reggae, ska e rock. A riqueza de ritmos faz desse um grande cd.
Nos vídeos, o primeiro sucesso do Dirty Heads, Stand Tall, e as parcerias com Rome, para a música Lay Me Down, e com Shadows, vocalista do Avenged Sevenfold, e Slash, na música Check The Level. Três exemplos que mostram a diversidade musical do Dirty Heads.
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